Com uma produção de cerca de 60 mil toneladas em julho de 2011, a indústria cimenteira do RN foi capaz de produzir o equivalente a 90% do consumo mensal de cimento naquele mês.
Isso significou um avanço expressivo sobre o padrão histórico da indústria no estado. Em 2010, ano de maior consumo de cimento no RN, a produção mensal média foi em torno de 40 mil toneladas, para um consumo de aproximadamente 71 mil toneladas.
Esse avanço na produção vai continuar nos próximos meses e deve-se ao início da operação da fabrica de cimentos MIZU, localizada na cidade de Baraúna, que veio se somar à produção da tradicional fábrica localizada em Mossoró. Provavelmente nas estatísticas dos próximos meses a produção do estado passe a ser maior do que o volume consumido (mesmo considerando que nos próximos meses também haverá uma elevação do consumo).
No acumulado em 12 meses, porém, é provável que somente lá para meados do próximo ano a produção ultrapasse o consumo.
A tendência é que o RN, sobretudo na região oeste do estado, se converta em um importante pólo cimenteiro do Nordeste, com a produção muito acima da nossa capacidade de consumo e o excedente sendo escoado para outros estados da região.
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