Redirecionamento

11 outubro, 2012

Aumenta Geração de Energia Elétrica no RN

Na década passada o RN voltou a ser um estado produtor de energia elétrica. Antes disso o estado havia produzido eletricidade do início do século XX até aproximadamente a década de 60, quando então é criada a COSERN e o estado passa a ser abastecido pela energia proveniente da usina de Paulo afonso. No primeiro ciclo da produção de energia elétrica do estado, porém, a geração local era distribuída e o sistema elétrico estadual não era integrado. Cada município tinha seu próprio sistema térmico de geração de eletricidade e muitas empresas (sobretudo na indústria) tinham geradores próprios para movimentar suas máquinas.

A criação da COSERN promoveu a integração do sistema elétrico estadual ao sistema elétrico nacional e interligou também o sistema local. Paralelamente o estado também deixou de gerar eletricidade, uma vez que os sistemas isolados eram ineficientes.

Na década passada o estado volta a integrar o parque nacional de geração de eletricidade. Basicamente a energia gerada no estado é proveniente de duas fontes: termelétrica e eólica. A termeletricidade, por sua vez, é principalmente de origem fóssil (gás natural) através da usina Jesus Soares Pereira, conhecida por Termoaçu e localizada no município de Alto do Rodrigues. Além disso ocorre a geração termoelétrica através da queima do bagaço da cana em algumas usinas de açúcar e álcool.

Conforme podemos ver no gráfico abaixo a geração elétrica no estado teve forte crescimento no mês de setembro, puxada principalmente pela geração da Termoaçu. Na virada de setembro para outubro o estado estava gerando em média 400 MW, sendo que mais de dois terços dessa energia gerada era proveniente de geração térmica com combustíveis fósseis.

Esse aumento da geração termelétrica pelo estado decorre, sobretudo, do fato de que o Brasil está passando por um ciclo de seca e, portanto, para poupar a água dos reservatórios as usinas térmicas estão sendo acionadas com maior intensidade para dar conta do aumento da demanda.

Mas é importante destacar, porém, que o RN ainda não produz eletricidade suficiente para o atendimento total de sua demanda.



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