Redirecionamento

31 janeiro, 2013

Vendas de Motos "Derrubam" Mercado de Veículos no RN em 2012

Em 2012 foram vendidos no RN 73.092 veículos novos. Em relação a 2011 ocorreu um crescimento minguado de apenas 0,08%, pois naquele ano haviam sido vendidos no estado 73.030 veículos.

O gráfico abaixo demonstra que desde 2010 o mercado local de veículos novos está virtualmente estagnado.


Todavia, a abertura desses dados para mercados específicos dos diversos segmentos de veículos demonstra que os números totais escondem especificidades de cada mercado.

Para 2012 a venda de automóveis zero quilômetro no RN cresceram 19,05%, mas a comercialização de motos novas teve uma retração de -13,63%. Os demais veículos (caminhões, ônibus e comerciais leves) tiveram uma ligeira alta nas vendas de 1,82%.


Mesmo com a queda nas vendas em 2012 as motos ainda representam, em termos de unidades, o maior mercado de veículos do estado. Em 2012 foram vendidas no RN 32.299 motos contra 31.156 automóveis.


25 janeiro, 2013

O Mercado de Trabalho Formal do RN em 2012

Em 2012 o RN gerou 12.265 postos de trabalho formais. Em 2011 haviam sido gerados 12.269.

Na série histórica desde 2003 podemos verificar uma tendência a desaceleração na geração de empregos formais, com exceção do ano de 2010, cujos números foram recodes históricos.


Em 2012 a liderança na geração de empregos formais no RN foi do comércio, com um saldo líquido de 6.168 novos postos de trabalho. A seguir vieram os setores de serviços (5.443) e a construção civil (2.529).

O destaque negativo ficou por conta da indústria, que no ano registrou saldo negativo de - 2.230 postos de trabalho. No setor industrial o destaque negativo foi a indústria têxtil e de confecção, com saldo negativo de - 1.776 demissões. Esse é um setor que vem demitindo desde fins de 2010.


No Nordeste o RN ocupou a 6ª colocação no volume de empregos formais criados em 2012. Os estados que mais geraram empregos na região foram: Pernambuco (46.561), Ceará (41.009) e a Bahia (36.487).


Movimentação de Passageiros no Aeroporto de Natal no Contexto Nordestino

Em 2012, segundo dados da INFRAERO, a movimentação de passageiros nos aeroportos do Nordeste totalizaram 32,8 milhões de embarques e desembarques, dos quais 30,9 milhões em aeroportos das capitais nordestinas e outros 1,9 milhão em aeroportos do interior da região.

O aeroporto de Natal/Parnamirim ocupa a 4ª colocação entre os aeroportos da região Nordeste. Com movimentação de 2,66 milhões de embarques e desembarques o aeroporto potiguar perde para Salvador (8,5 milhões), Recife (6,4 milhões) e Fortaleza (5,96 milhões).


O total de embarques e desembarques no Aeroporto de Natal foi de precisamente 2.660.864 movimentos, dos quais 2.553.195 passageiros em vôos domésticos e outros 107.669 em vôos internacionais.

Em relação a 2011 a movimentação de passageiros em vôos domésticos registrou um crescimento de 3,87%. Já em relação aos vôos internacionais ocorreu uma queda de 12,47%. No total os embarques e desembarques registraram uma variação positiva de 3,09% entre 2011 e 2012.


O efeito da crise da economia internacional aparece de forma bastante clara na movimentação de passageiros em vôos internacionais. Antes da crise de 2008 o movimento de passageiros em vôos internacionais no aeroporto de Natal chegava a ser da ordem de 250 mil embarques e desembarques. Atualmente esse valor caiu quase 60% em relação ao ano de pico.

Em termos de carga o aeroporto de Natal movimentou em 2012 cerca de 7,6 mil toneladas, um crescimento de 1,3% sobre o volume movimentado em 2011.



22 janeiro, 2013

O RN e as Exportações Brasileiras de Frutas

As importações mundiais de frutas, segundo dados oficiais do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, giram em torno de US$ 75 bilhões anualmente. Os EUA lideram tanto as importações quanto as exportações desses produtos e o Brasil tem uma participação apenas marginal nesse mercado.

A crise econômica que afetou a economia mundial em 2008 e que ainda perdura quase meia década depois, aumentou o desemprego nos países desenvolvidos e comprometeu a renda dos indivíduos dessas ações. Com isso as importações mundiais de frutas estão estagnadas desde 2008, conforme podemos ver no gráfico abaixo.



Em 2011 os principais países exportadores de frutas foram: EUA (US$ 8,96 bilhões), Espanha (US$ 7,31 bilhões), Chile (US$ 5,05 bilhões), Equador (US$ 3,81 bilhões) e México (US$ 3,78 bilhões).

O Brasil, com exportações de frutas na casa dos US$ 850 milhões, responde por apenas 1,2% do mercado internacional de frutas.



Em função da crise mundial as exportações brasileiras de frutas sofreram uma retração entre 2008 e 2013. A tendência de constante crescimento entre 2001 e 2008 foi interrompida. Em 2009 ocorreu uma queda nas exportações brasileiras e desde então o país não conseguiu recuperar a antiga tendência de crescimento.

Além da crise as exportações brasileiras também foram afetadas pelas fortes chuvas que atingiram o Vale do Açu em 2008 e dizimaram parte dos pomares de banana do Rio Grande do Norte.

No Brasil os quatro principais estados exportadores de frutas estão localizados no Nordeste. São eles: Ceará, Bahia, Pernambuco e Rio Grande do Norte. Juntos esses quatro estados respondem por 75% das exportações brasileiras de frutas.

A crise mundial também afetou as exportações de frutas dos mesmo. No caso do RN, além da crise mundial ocorreu uma grande perda dos pomares de banana na grande enchente de 2008, que dizimou uma parcela expressiva da produção de Banana no Vale do Açu, sobretudo nas fazendas da Del Monte, maior exportadora brasileira de banana.

Com a queda nas exportações de bananas do estado (mas também ocorreu uma grande queda nas exportações de melão), o RN deixou de ocupar a segunda colocação no ranking dos maiores exportadores de frutas do país e hoje ocupa a quarta colocação, tendo sido nesse período superado pela Bahia e por Pernambuco.



20 janeiro, 2013

Produção e Consumo de Cimento no Rio Grande do Norte e no Nordeste

A produção e o consumo de cimento no RN caminham para registrar um novo record histórico. Entre janeiro e agosto de 2012 (último dado disponível), o consumo de cimento no estado havia registrado um crescimento de 24,5% frente ao mesmo período de 2011. Com relação à produção o crescimento foi ainda mais significativo: 110,12%.

Mantido o ritmo de produção e consumo desses oito primeiros meses o ano de 2012 pode se encerrar com um consumo de cimento no Rio Grande do Norte superior a 1 milhão de toneladas (acredito que ficará entre 1 milhão e 1 milhão e 100 mil toneladas). Em 2011, o recorde histórico anterior, o consumo havia sido de 860 mil toneladas.

Já a produção eu acredito que caminha para ficar entre 1.150.000 toneladas e 1.200.000 toneladas, frente a uma produção de 657 mil toneladas em 2011.


No cenário do Nordeste a produção do RN representa 8,62% de todo o cimento produzido na região e o consumo equivale 7,15% do consumo regional, segundo os dados de 2012.

O Nordeste ainda apresenta um déficit na produção de cimento da ordem de mais de 1 milhão de toneladas/ano. Em 2012 somente três estados da região apresentaram produção maior que a demanda: Sergipe, Paraíba e Rio Grande do Norte.

Os maiores saldos estaduais na produção de cimento ocorrem nos estados de Sergipe (onde o consumo equivale a apenas 22% de sua produção) e na Paraíba (cujo consumo é de 47% de sua produção).

Os maiores déficits entre consumo e produção estão nos estados da Bahia, Pernambuco e Maranhão.

Considerando as condições de demanda na região Nordeste e as reservas disponíveis de matérias primas no estado, o RN tem tudo para se consolidar no futuro como um fornecedor líquido de cimento para os demais estados da região. Vale ressaltar que até 2011 o estado tinha uma produção inferior ao seu consumo. Essa situação mudou com a entrada em operação da nova fábrica localizada no município de Baraúna. O estado possui atualmente duas fábrica de cimento, ambas na região oeste do estado, sendo uma em Mossoró (a mais antiga) e a recentemente instalada em Baraúna.


Na região Nordeste a liderança na produção de cimento é do Grupo Votorantim, seguido pelos grupos João Santos, Cimpor e Lafarge.

18 janeiro, 2013

Crescimento das Vendas do Varejo no RN Segue em Aceleração

Em novembro de 2012 o varejo restrito do RN teve um crescimento no volume de vendas de 10,51% sobre o mesmo mês de 2011. Para o varejo ampliado (que além do varejos restrito inclui o setor de veículos e peças para veículos e material de construção), o crescimento foi de 9,08%.

Para o Brasil os índices foram de 8,37% e 7,21%, respectivamente.

Nos últimos doze meses encerrados em novembro de 2012 o crescimento do varejo restrito no RN foi de 7,03% e no varejo ampliado de 7,19%.

O gráfico abaixo, que mostra a evolução do índice no acumulado de 12 meses, mostra nitidamente que passamos por um ciclo de aceleração no ritmo de crescimento das vendas do comércio. A tendência é que esse ciclo de aceleração continue ao longo de 2013 e que o comércio varejista tenha um melhor desempenho em 2012 do que aquele que vai registrar em 2012. 

Merece destaque também o fato de que mesmo o ano que se encerrou tenha sido de baixo crescimento do PIB, o setor de varejo registrou um crescimento chinês, pois vai encerrar o ano com as vendas subindo (em termos reais) cerca de 7%.


11 janeiro, 2013

Custos da Construção Civil no RN

O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), calculado pelo IBGE em parceria com a CAIXA, apresentou no RN variação de 3,82% em dezembro, Com esse resultado, o ano de 2012 fechou em 4,32%, abaixo da taxa de 6,21%, registrada em 2011. 

No ano a taxa de variação dos custos da construção civil no estado ficou abaixo daquela registrada para o Brasil (5,68%) e para o Nordeste (4,95%).




Em dezembro, devido à pressão exercida pelo reajuste salarial decorrente de acordo coletivo, o Rio Grande do Norte destacou-se com a maior taxa mensal (3,82%), seguido, de perto, pelo Estado de Pernambuco, com 3,23%.

Por falar em custos de mão-de-obra, podemos verificar no gráfico abaixo que pedreiro e, principalmente, serventes, tiveram ganhos salariais expressivos nos últimos 10 anos. O salário/hora de um mestre-de-obra no RN subiu 48,23% entre 2002 e 2012, para o pedreiro o aumento foi de 166,45% e para o servente a variação foi de 227,27%.

O aquecimento do mercado local da construção civil foi o principal responsável por esse comportamento. Se de um lado isso representou um custo maior de produção para as empresas e famílias que contrataram esses profissionais, por outro significou uma melhoria significativa no padrão salarial dos mesmos.


07 janeiro, 2013

Exportações do Rio Grande do Norte Caem 7% em 2012

Em 2012 o Rio Grande do Norte exportou US$ 261,2 milhões, valor 7,10% menor do que o valor exportado em 2011, quando as exportações do estado ficaram em US$ 281,2 milhões. Foi o segundo ano seguido de queda no valor das exportações potiguares.


Um dos fatores responsáveis pela queda das exportações este ano foi a perda de safra da castanha. Em 2012 as exportações desse produto pelo RN totalizaram US$ 36,7 milhões. Em 2011 o estado havia exportado US$ 50,2 milhões. Portanto, registrou-se uma queda de 27% no valor exportado com castanha pelo Rio Grande do Norte. 



O melão, principal item da pauta de exportações do estado, registrou crescimento de 6,9%. 

A queda na produção de castanha em 2012 também afetará as exportações do estado ao longo de 2013. A safra do estado no ano passado teve um recuo de praticamente 70%. Com isso faltará produto para a indústria processadora de castanha do RN. Muito provavelmente essas indústrias irão importar castanha com casca ao longo do ano, mas dificilmente em volume suficiente para cobrir a totalidade das perdas da safra.

Assim, somente lá para o mês de outubro, caso a safra desse ano seja normal, é que a oferta do produto vai voltar a se estabilizar. 



03 janeiro, 2013

Movimentação de Conteineres Segue Aquecida no Porto de Natal

A movimentação de conteineres no Porto de Natal segue bastante aquecida nesse ano de 2012. Entre janeiro e outubro foram movimentados 11.049 conteineres, cuja capacidade de carga chegou a 21.317 TEUs.

Em relação ao mesmo período de 2011 o crescimento na movimentação de conteineres no porto local tem sido superior a 70%.


O volume movimentado nesses primeiros 10 meses de 2012 já supera em muito tudo que foi movimentado em todo o ano de 2011, quando passaram pelo referido porto 10.117 conteineres. 

O porto encontra-se em pleno pico de movimento, puxado pelo escoamento da safra de frutas. Somente nos meses de setembro e outubro deste ano a CODERN movimentou no porto de Natal 4.207 conteineres. 

O auge da movimentação no porto ocorre entre os meses de setembro a janeiro.