Redirecionamento

30 agosto, 2012

Preço do Melão na Safra 2012/2013 - Mercado Interno

As expectativas para a produção de melão no polo de fruticultura Mossoró/Baraúna na safra 2012/2013 apontam para um aumento da área plantada e do volume de colheita.

No cenário internacional espera-se também que ocorra um aumento no valor total das exportações.

Essa maior oferta do produto pode estar causando a queda dos preços no mercado interno. Dados do CEPEA/ESALQ/USP apontam que na Ceagesp (Central de Abastecimento de São Paulo), principal entreposto comercial da fruta no país, o preço do melão este ano apresenta-se em um patamar inferior ao registrado no ano passado no mesmo período.

Com o desenvolvimento da safra e o aumento da oferta, acredito que o preço apresentará tendência de queda nos próximos meses.

O melão é um dos principais produtos da pauta agrícola do estado e também da pauta local de exportações.    Até o momento as expectativas de safra são boas, mas é importante ficar de olho no que alguns produtores de Baraúna vem relatando: a queda do nível do lençol freático na região. Essa queda tem origem na seca e no uso intensivo da água para irrigação.


28 agosto, 2012

Desempenho das Usinas Eólicas do RN no Mês de Julho

Parece que esse ano a temporada de ventos intensos que aumenta a geração eólica no estado começou mais forte. Em julho desse ano as usinas de Rio do Fogo e Alegria I geraram algo próximo 17 e 20 MWh, respectivamente. No mesmo mês do ano passado a geração havia sido de 14 e 13 MWh, também respectivamente.

A perspectiva é que a geração se intensifique nos próximos meses, acompanhando a curva de velocidade dos ventos que também irá se intensificar. Normalmente o pico ocorre em setembro, mas os ventos ainda continuam bons para a geração eólica até dezembro. A partir do início do ano a velocidade dos mesmos cai de forma mais acentuada.



Em julho, segundo dados do Operador Nacional do Sistema (ONS), o RN apareceu como o terceiro maior gerador de energia eólica do país, atrás do Ceará e do RS. O estado gerou aproximadamente 100 MWh, nos parques eólicos de Rio do Fogo (no município de mesmo nome), Mangue Seco e Alegria (em Guamaré/RN).


Habitualmente é no decorrer do dia que a geração eólica no RN acontece de forma mais intensa em função da maior intensidade dos ventos da região nesse horário.


25 agosto, 2012

Cai os Embarques de Sal no Terminal Salineiro de Areia Branca/RN

Dando sequência à série de postagens sobre a movimentação portuária do RN, abordo agora os dados recentes da movimentação de sal no terminal salineiro de Areia Branca. 

Na página da CODERN na internet há uma pequena descrição do histórico do referido terminal. Segue abaixo uma reprodução desse histórico:

No dia 1º de março de 1974 uma ilha artificial, construída de areia e aço, em alto mar, com aproximadamente 15 mil metros quadrados, passou a ser o porto de escoamento de todo o sal produzido no Rio Grande do Norte, realizando sua primeira operação no dia 04 de setembro de 1974. É o Terminal Salineiro de Areia Branca Luiz Fausto de Medeiros, também chamado de Porto Ilha. Na construção desse terminal foram investidos 35 milhões de dólares. Um projeto de engenharia da empresa americana Soros Associates Consulting Engineers, reconhecido internacionalmente que ganhou o primeiro lugar em engenharia marítima e considerado um dos dez melhores projetos em todos os ramos da engenharia. É uma obra pioneira em toda a América Latina. O Porto Ilha é retangular, mede 92 metros de largura e 166 metros de comprimento. Foi aterrado com material coralíneo tirado da região e coberto com um piso de sal para garantir a pureza do produto armazenado. 

O referido terminal é uma das obras de engenharia mais interessantes do RN, conforme pode ser visto na foto abaixo (copiada do site da CODERN). A "ilha" recebe o sal proveniente das salinas através de barcaças, armazena esse sal e depois faz a transferência para os navios através de uma correia transportadora.


Nos últimos podemos podemos verificar uma tendência à queda no volume de sal embarcado pelo terminal salineiro de Areia Branca. Esse declínio ocorreu tanto na navegação de cabotagem (destinada a atender ao consumo interno), quanto na navegação de longo curso (que leva o sal para outros países). 


Os dados do primeiro semestre de 2012 demonstram que essa queda continua no corrente ano. Entre janeiro e junho de 2011 o terminal embarcou 667,7 mil toneladas de sal. No primeiro semestre de 2012 essa movimentação foi de apenas 434,1 mil toneladas.

O destaque negativo na movimentação este ano está sendo, principalmente, os embarques de longo curso, que, segundo a CODERN, o volume embarcado foi zero. 

No caso dos embarques de cabotagem, há duas possibilidades para o desempenho do setor salineiro do estado: 1) de fato está ocorrendo uma redução da demanda interna pelo produto (isso poderia ser resultado da crise do setor industrial, com impacto na demanda do setor o produto); 2) não está ocorrendo queda na demanda pelo sal, todavia, o transporte do produto através de caminhões vem ganhando peso no transporte do produto e "roubando" mercado da navegação.



24 agosto, 2012

Porto de Natal Tem Pouca Relevância na Estrutura Portuária do Nordeste

Apesar do bom crescimento registrado pelo Porto de Natal no último semestre do ano passado e no primeiro deste ano, crescimento este revelado tanto na movimentação de contêineres quanto na de carga em geral, o peso do nosso porto na movimentação de carga nos portos nordestinos é pouco representativo.

Isso pode ser visto no caso da movimentação de contêineres apresentada no gráfico abaixo. Os dados referem-se à toda a movimentação ocorrida no ano passado em portos da região nordeste onde ocorreu movimentação de contêineres.

Em 2011 os portos da região Nordeste movimentaram 934,7 mil TEU (o Brasil movimentou 7,9 milhões de TEU). O principal porto nordestino na movimentação de contêineres é o Porto de SUAPE em Pernambuco,  em seguida vem o Porto de Salvador e depois o de PECÉM no Ceará. Juntos esses portos respondem 91% da movimentação de contêineres da região Nordeste.

O Porto de Natal responde por apenas 2,08% da movimentação nordestina de contêineres e 0,25% da movimentação nacional. 

Não custa nada lembrar que o Porto de Natal, apesar do crescimento recente na movimentação de carga, ainda não atende completamente nem mesmo a economia do RN, que continua importando e exportando por outros portos da região, com destaque para os embarques e desembarques efetuados por SUAPE e PECÉM.


Porto de Natal/RN Apresenta Forte Crescimento no Embarque de Cargas em Geral

Não foi só na movimentação de contêineres que o porto de Natal registrou forte crescimento nos últimos meses. Esse mesmo fenômeno também ocorreu com a movimentação de carga em geral, ou seja, de outras mercadorias que não aquelas transportadas via contêineres.
 
Entre janeiro de junho de 2012 o Porto de Natal movimentou 171 mil toneladas de carga em geral. No mesmo período de 2011 a movimentação havia sido de 122 mil toneladas. Esse crescimento de 40% na movimentação local de cargas foi puxado principalmente pelo desempenhos dos embarques de mercadoria, que saltaram de 32,5 mil toneladas no primeiro semestre de 2011 para 83,6 mil toneladas no primeiro semestre deste. No caso dos desembarques ocorreu uma pequena retração de 3% nesse mesmo período.
 

 
Esse aumento recente nos embarques de mercadoria em geral no Porto de Natal foi fortemente influenciado pelas exportações de minério de ferro com destino à China. Desde fins de 2011 que uma empresa localizada no município de Cruzeta, no seridó potiguar, vem realizando regularmente embarques de minério de ferro pelo porto.
 
Como resultado a movimentação de carga em geral já ultrapassa a marca das 400 mil toneladas em um período de 12 meses. Acredito que ao final de 2012 o porto poderá movimentar entre 410 mil e 450 mil toneladas, contra uma movimentação de 320 mil toneladas ao longo de 2011.
 

 
 Amanhã farei uma postagem sobre a movimentação de carga (sal) do Porto Ilha de Areia Branca.
 


23 agosto, 2012

Porto de Natal Pode Bater Record na Movimentação de Contêineres em 2012

A movimentação de contêineres no porto de Natal pode ser record nesse ano de 2012. Entre janeiro e junho deste ano o referido porto já movimentou 5.665 contêineres, praticamente o dobre do registrado no mesmo período do ano passado. 

Quando essa movimentação é medida em TEUs (unidade de medida tradicionalmente utilizada na avaliação do volume de carga transportada por um porto, vem do inglês twenty-feet equivalent unit, algo como unidade equivalente de 20 pés)  o crescimento é de mais de 100% e chega a 10,8 mil TEUs. 

Mantido esse ritmo de crescimento em relação ao ano passado o porto de Natal pode chegar a movimentar até 40 mil TEUs, o dobro do movimento do ano passado, quando a movimentação chegou 10 mil contêineres e 19,47 mil TEUs.

Tradicionalmente é no segundo semestre que ocorre uma maior movimentação de carga no porto de Natal, pois, entre outras cargas, é nesse período que se concentra as exportações de frutas. 

No gráfico abaixo mostramos a evolução da movimentação de contêineres do porto de Natal desde 2007 até junho de 2012. Os dados são da movimentação acumulada em 12 meses. Percebe-se nitidamente que desde o fim de 2011 que a movimentação do porto vem passando por um forte aquecimento. Acredito que esse aquecimento terá continuidade nos próximos meses.

Apesar do porto de Natal ser pequeno e sua movimentação ser apenas marginal no volume de cargas transportadas pelos portos do Nordeste, os investimentos recentes realizados (drenagem) nele e os que virão em breve (ampliação do caís com construção de novo berço de atracação, ampliação da retroárea e construção do terminal de passageiros) o porto ficará melhor estruturado para atender à demanda local.

Ainda não será o porto ideal, até em função dos limites impostos pela sua localização, mas será um avanço. O blog vai passar a acompanhar as estatísticas de movimentação desse porto de agora em diante. Amanhã farei uma postagem sobre a sua movimentação de carga em geral.


22 agosto, 2012

Rio Grande do Norte Perde a Liderança nas Exportações de Atuns

As exportações brasileiras de atuns congelados (código 03034 na Nomeclatura Comum do Mercosul), passam por um período de forte expansão deste 2011. Conforme demonstramos na tabela abaixo, o valor das exportações dos mesmos salta de US$ 7,13 milhões em 2010, para US$ 25,6 milhões em 2011 e somente nos primeiros sete meses de 2012 já chagaram a US$ 29,4 milhões.


O RN foi, em 2011, um dos grandes responsáveis pelo forte movimento de expansão exportações atuneiras do Brasil. Em 2011 o Rio Grande do Norte assumiu a primeira colocação entre os estados brasileiros na exportação de atuns. O volume exportado chegou a 1,7 mil toneladas e o valor das exportações a US$ 9,53 milhões. Com esses números o estado superou as tradicionais lideranças brasileiras nas exportações desse produto, que sempre foram os estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina.

No centro desse grande crescimento das exportações potiguares de atuns está a aliança formada entre a empresa local Atlântico Tuna e barcos japoneses de pesca. A empresa local arrenda tais barcos e realiza com eles a pesca em alto mar. A tecnologia utilizada por essas embarcações são as mais modernas do mundo e quase toda a tripulação é formada por estrangeiros.

Mas alguma coisa está diferente em 2012.  Nos primeiros sete meses desse ano as exportações de atuns de Santa Catarina dobraram de volume e de valor. O RS registrou crescimento de quase 70%. Mas apresentando um resultado na contramão da tendência nacional o RN apresentou queda de 70% em relação a tudo que foi exportado no ano passado.

Não me perguntem as razões desse movimento do RN. Não tenho a menor ideia do que está acontecendo. Mas merece ser investigado. Fica a dica para o pessoal da imprensa.



21 agosto, 2012

Reportagem da TV Folha Criticando a Pesca de Atum

Desde o ano passado que o RN vem se destacando na pesca de atum no Brasil através de um contrato entre a empresa local Atlântico Tuna e barcos japoneses. A polêmica parece que vai render.


Produção e Consumo de Cimento no RN - Forte Crescimento em 2012

O mercado local de cimento indica que o setor de construção civil pode ter iniciado o ano em ritmo acelerado no RN.

Entre janeiro e abril deste ano o consumo de cimento no estado atingiu a marca de 323,6 mil toneladas, volume 18% superior ao registrado no mesmo período de 2011.

Já em relação à produção, os efeitos da entrada na nova fábrica localizada no município de Baraúna fez o volume produzido no estado dar um salto significativo. No primeiro quadrimestre do ano passado o RN produziu 134,8 mil toneladas de cimento. No mesmo período desse ano a produção foi de 348,5 mil toneladas, ou um crescimento de 158,5%. No ano passado o estado produzia apenas 49% de todo o cimento que consumia, este ano, nos primeiros quatro meses, a produção foi superior ao consumo em 7,7%.

É provável que no aumento da demanda local por cimento já se esteja sentido os efeitos da construção do estádio Arena das Dunas em Natal.


18 agosto, 2012

A Recuperação das Vendas do Varejo no RN

Essa semana o IBGE divulgou o resultado da Pesquisa Mensal do Comércio referente ao mês de junho. Os números apresentados para o RN, semelhante ao que aconteceu para o Brasil, foram muito bons.


O varejo restrito cresceu em junho 12,04% em relação ao mesmo mês do ano passado. Já o varejo de ampliado (que inclui vendas de autopeças e veículos automotores, bem como de material de construção), as vendas variaram 13,7% na mesma comparação. Ambos os índices apresentaram um desempenho melhor que os índices nacionais.


Os números ao longo do ano indicam que as vendas do varejo restrito estão se recuperando melhor do que o varejo ampliado. Além disso, demonstram que a desaceleração no varejo restrito não foi tão acentuada quanto no ampliado.

Vemos que as vendas do comércio já dão sinais mais claros de recuperação. Os dados do varejo ampliado foram fortemente afetados pelo desempenho das vendas de veículos novos, cujo volume no primeiro semestre deste ano foi praticamente idêntico ao do ano passado.

Todavia, com a aproximação do fim dos descontos do IPI na venda de carros novos, esse mercado voltou a ficar aquecido nos meses de julho e agosto. Assim, espero que o desempenho desse setor se mostre também aquecidos nas próximas divulgações do IBGE.

O problema é que o que está ocorrendo nos meses de julho/agosto seja somente antecipações de compras, com o seguimento voltando a apresentar queda nas vendas a partir de setembro.

Em todo caso, o ano se encerrará com um desempenho positivo do setor (ainda espero crescimento ao redor de 7% no fechamento do ano). Portanto, a despeito de ainda vir a apresentar alguns sinais cambaleantes, o comércio do estado parece que já deu entrada no seu novo ciclo de aceleração, conforme havíamos já comentado em outros posts.





09 agosto, 2012

Exportações de Castanha e Melão em 2012

Os dois principais produtos da pauta de exportações do Rio Grande do Norte são o melão e a castanha. Frequentemente eles se revezam ocupando a primeira a segunda colocação no ranking de exportações locais.

As exportações de melão, produzido principalmente nos municípios de Mossoró e Baraúna com uma agricultura irrigada moderna, são sazonais, ocorrendo sobretudo de setembro a janeiro, período de ausência de chuvas na região produtora. 

A castanha, por sua vez, tem no município de Serra do Mel seu principal polo de produção, mas cuja produção também é encontrada no Médio Oeste, na Serra de Santana e um pouco aqui pela região Agreste do estado. Embora seja uma produção também sazonal, com início da frutificação nessa época do ano na região oeste do estado e progressivamente se estendendo em direção ao leste, as exportações de castanha são razoavelmente bem distribuídas ao longo do ano. Pois o produto é processado nas usinas de beneficiamento e a castanha não é perecível como o melão, podendo ser armazenada.

De janeiro a julho de 2012 as exportações de castanha registraram um pequeno aumento de 1% na quantidade exportada em relação ao mesmo período de 2011. Todavia, com a queda de 8,7% nos preços da castanha no mercado internacional, o valor das exportações teve um recuo de 7,7%.

No caso do melão o ano de 2012 vem se mostrando muito bom para os agricultores que praticam seu cultivo. Em termos de volume exportado ocorreu um crescimento de 43% nas exportações de melão do estado. Esse crescimento ocorreu sobretudo pela forte seca que se abateu sobre o semiárido nordestino esse ano. Sem as chuvas na região produtora, os agricultores puderam estender o período de produção utilizando a agricultura irrigada. 

Isso fica bastante claro quando verificamos, por exemplo, que em 2011 não ocorreram exportações de melão pelo RN nos meses de maio, junho e julho. Agora em 2012, embora em volume pequeno, foram exportadas 140 toneladas da fruta. No primeiro quadrimestre do ano, por sua vez, as exportações atingiram 22 mil toneladas, contra aproximadamente 16 mil no mesmo período de 2011.

Se o clima está favorável às exportações de melão, o mesmo não pode ser dito dos preços. Na média deste ano as exportações de melão do RN foram realizadas a uma cotação do produto cerca de 11,5% abaixo da média praticada em 2011. Provavelmente a crise da Europa (principal destino das nossas exportações de melão) e a maior oferta do produto, tenham contribuído para essa queda nos preços.

Com a desvalorização cambial recente, porém, é possível que em reais os exportadores estejam recebendo por KG exportado um valor maior do que o recebido em 2011.



08 agosto, 2012

Exportações do RN Caem Fortemente em Julho

As exportações do Rio Grande do Norte no mês de julho registram uma forte queda quando comparadas ao mesmo mês do ano passado. Em julho deste ano o estado exportou US$ 15,9 milhões contra um volume de exportações nesse mesmo mês de 2011 US$ 24,9 milhões. Portanto, uma queda de US$ 9 milhões no valor total das exportações ou o equivalente a 36%.

Os dois principais itens responsáveis por essa queda foram peixes, com queda de US$ 3,9 milhões, e as exportações de castanha de caju, que caíram US$ 2,2 milhões.

Em junho de 2011 o RN exportou US$ 4,9 milhões de peixes e em julho deste ano o valor caiu para apenas US$ 1 milhão. No caso da castanha o valor no mês de julho do ano passado foi US$ 5,6 milhões e em julho deste ano caiu para US$ 3,4 milhões.

No caso da castanha ocorreu  uma combinação na queda do volume exportado (-28%) com uma redução no preço do produto (queda de 16% quando comparado ao mesmo mês do ano anterior). Para as exportações de peixes (cujo principal item são os atuns) a queda foi determinada sobretudo pelo volume exportado.

Aliás, as exportações de atuns no estado não estão repetindo em 2012 o bom desempenho registrado no ano passado. De janeiro a julho de 2011 o RN havia exportado aproximadamente US$ 11 milhões em pescados. Esse ano, no mesmo intervalo de tempo, as exportações desses produtos chega apenas a US$ 4,13 milhões. 



01 agosto, 2012

Produção de Combustível da Refinaria Clara Camarão Cresce 22% no Semestre

Nesse primeiro semestre a refinaria Clara Camarão, localizada no município de Guamaré, processou 6,7 milhões de barris de petróleo. Esse volume de petróleo processado representou um crescimento de 11,93% sobre o volume do mesmo semestre de 2011.

Como resultado desse processamento a refinaria produziu 572,2 mil metros cúbicos de combustíveis, com um crescimento de 21,82% sobre a produção do mesmo semestre do ano passado.


A produção de diesel foi de 320,9 mil metros cúbicos, de gasolina 188 mil m³ e de querosene da aviação (QAV) 64,3 mil m³. Em termos de crescimento em relação ao primeiro semestre de 2011 os índices foram: diesel 14,64%, gasolina 42,22% e QAV 10,03%.