Redirecionamento

29 setembro, 2012

Efeitos da Seca na Pecuária Potiguar: Aumenta o Abate de Bovinos

Um dos efeitos da seca na pecuária bovina potiguar começa a aparecer com mais nitidez nas estatísticas do IBGE. Essa semana o órgão divulgou os dados dos abates de animais em estabelecimentos fiscalizados.

No segundo trimestre do ano (abr-jun) foram abatidos 28.778 animais, um aumento de 8,9% sobre o mesmo período de 2011. No acumulado do primeiro semestre os abates atingiram 53,4 mil bovinos, crescimento de 4,2% sobre o mesmo semestre do ano passado.


Os números ficam mais, claros, porém, quando desagregamos no segundo trimestre o número de animais abatidos segundo o tipo de rebanho.

Com dificuldade para alimentar o gado por falta de pasto e com dificuldade de acesso ao milho e outros produtos para ofertar ração para os animais (quer por falta de produto quer por falta de recursos monetários), os criadores do estado estão se desfazendo sobretudo do rebanho de bois. No segundo trimestre do ano o aumento do número de bois abatidos cresceu 17,4% sobre o mesmo período do ano anterior. 

As vacas tiveram uma menor variação provavelmente em função da produção de leite das mesmas. Mas mesmo assim ainda apresentou um crescimento significativo nos abates: variação de 11,6%. No Brasil, por exemplo, os abates de bois e vacas cresceram em torno de 7% quando comparamos o segundo trimestre desse ano com o mesmo trimestre de 2012.

Não há dúvida, portanto, que está ocorrendo no estado um aumento do descarte de bovinos (sobretudo de animais masculinos adultos), em função da dificuldade dos criadores de alimentação do rebanho. Minhas expectativas é que este ano o número de bovinos abatidos no RN seja superior ao verificado em 2011, quando o volume chegou a 106.672 abates.


28 setembro, 2012

Os Efeitos da Seca na Bacia Leiteira do RN - Forte Queda na Capctação

Com o passar do tempo os efeitos da forte seca de 2012 sobre a bacia leiteira do RN vão ficando mais claros. Ontem o IBGE divulgou o volume de leite captado e industrializado pelos laticínios do estado.

Os dados revelam que no período de abril a junho de 2012 os laticínios do RN adquiriram dos produtores 13,9 milhões litros de leite. Em relação ao primeiro trimestre do ano a queda foi de 7%. Já com relação ao mesmo trimestre de 2011 ocorreu uma queda de 25%. Entre abril e junho de 2011 os laticínios do estado haviam adquirido 18,6 milhões de litros.

Outro dado relevante é que o volume de leite adquirido no trimestre abril a junho de 2012 foi o segundo menor volume trimestre desde o primeiro trimestre de 1998.



No primeiro semestre do ano os laticínios do estado captaram 28,8 milhões de litros de leite. No primeiro semestre do ano passado a captação havia sido de 36,1 milhões. Isso representou uma queda de 20% em relação ao mesmo período do ano passado.

Aqui se revela mais um aspecto grave da seca no estado. Entre todos os estados da federação o RN apresentou a terceira maior queda na captação de leite, perdendo apenas para Alagoas e Bahia.


26 setembro, 2012

O Sudeste Não Atrai Mais os Potiguares

 O Rio Grande do Norte, assim como a Região Nordeste, tradicionalmente foi um espaço de expulsão demográfica. Essa condição pode ser facilmente demonstrada pelos seguintes números da PNAD 2011. No ano passado residiam no RN 358 mil pessoas que não nasceram no estado. Por outro lado, havia 427 mil potiguares (ou seja, que nasceram no RN) que residiam em outros estado. Portanto, historicamente saiu mais gente que entrou no estado.

Além desse dado básico, outra informação importante é que a Região Sudeste do país sempre foi o espaço geográfico de maior atração dos emigrantes norteriograndenses. Em 2011  havia 194 mil potiguares residindo no Sudeste, dos quais 122 mil em SP e 58 mil no RJ.

A segunda principal região de destino da migração portiguar é a própria região Nordeste.

Todavia, algo de novo vem acontecendo no cenário das migrações nacionais. Em 10 anos, entre 2001 e 2011, a população potiguar que residia no Sudeste brasileiro reduziu-se em 37%. 

Em 2011 havia 310 mil potiguares morando no Sudeste, sendo 185 mil em São Paulo e 85 mil no Rio de Janeiro. A PNAD 2011, por sua vez, encontrou, conforme já informamos acima, "apenas" 194 mil potiguares residindo naquela região.

Essa redução progressiva da população local residindo no Sudeste se deve tanto a fatores relacionados com a economia de lá quanto com relação a economia de cá. Ao longo dos anos a economia local foi ganhando mais dinamismo e diversificação. O estado passou a reunir condições econômica não só de reter sua população em seu território como também de atrair aquelas pessoas que anteriormente tinham saído daqui em busca de melhores condições de vida lá fora.

A continuar as tendências da década passada o RN poderá, no decorrer desta década, deixar de ser um espaço onde a sua população natural residindo fora de suas fronteiras é maior do que aquela de não natural residindo em seu território.

Segundo o Censo 2010 o estado já não é mais um emissor líquido de população. Assim, ao final dessa década o estado poderá ter mais pessoas nascidas fora daqui residindo no RN do que potiguares residindo em outros estados.


21 setembro, 2012

O Mercado de Trabalho do RN - O Que Revela a PNAD 2011


Segundo dados da PNAD 2011 a População Economicamente Ativa (PEA) no RN naquele ano era de 1,538 milhão de pessoas, das quais 1,391 milhão estava ocupada e outras 147 mil desocupadas. A população masculina era maioria entre a PEA (907 mil homens contra 632 mil mulheres) e na população ocupada (842 mil homens e 549 mil mulheres). Todavia, entre os desocupados a maioria era do sexo feminino (83 mil mulheres e 65 mil homens).


Em termos de desocupação, verificamos que a taxa do Rio Grande do Norte (9,6%) está acima da média brasileira (6,7%) e nordestina (7,9%).

Outra diferença fundamental é a taxa de desocupação entre homens e mulheres. No RN, enquanto a desocupação atinge 7,1% da PEA masculina, entre as mulheres a taxa é de 13,1%. Semelhante ao que ocorre no Brasil e no Nordeste a desocupação é maior entre as pessoas do sexo feminino.


Os dados da PNAD 2011 também revelaram que a taxa de desocupação do Rio Grande do Norte é a maior do Nordeste e a segunda mais elevada do país, perdendo apenas para o Amapá (12,9%).




20 setembro, 2012

O Mercado Formal de Trabalho no RN: Anos 90 x anos 00

Essa semana o Ministério do Trabalho e Emprego divulgou os dados da RAIS referente ao ano de 2011. Esses dados traçam um panorama do emprego formal no país, englobando os dados tanto do setor privado quanto do emprego público.

No RN, em 31/12/2011 havia 592.444 empregados formais (incluindo os setores público e privado).

O mais importante dessa dados é que estamos praticamente a uma década de evolução positiva do emprego formal no estado. Entre 2003 e 2011 foram gerados no estado 273.373 empregos formais nos setores público e privado.


Mas mais impressionante ainda é compararmos o período 2003-2011 com o ocorrido entre 1995 e 2002.

Nos anos 90, quando imperou no país as políticas econômicas liberalizantes e o ideário neoliberal, era comum se ouvir nos debates acadêmicos e políticos a famosa tese do fim do emprego. Acho que tinha até livro publicado com esse título. Os anos 2000, com a entrada de novas políticas econômicas e a retomada do crescimento da economia,  tratou de derrubar o mito que estava se formando.

O impacto das novas políticas econômicas deu uma guinada na geração de emprego no estado. Entre 2003 e 2011 foram gerados no RN uma média anual de aproximadamente 33 mil empregos formais. O significado dessa mudança pode ser visto claramente quando verificamos que durante todo o período 1995-2002 só foram gerados no estado pouco mais de 30 mil empregos. Portanto, na década mais recente a média anual de geração de empregos formais no estado foi maior do que o que se gerou anteriormente por um período de 7 anos.

Entre 1995 e 2002 o emprego no RN cresceu a uma taxa anual de apenas 1,57%. Esse índice é pouco superior ao crescimento da população do estado no período e abaixo do crescimento da população em idade ativa (aquela que demanda postos de trabalho). Portanto era uma dinâmica de crescimento insuficiente sequer para atender à população que anualmente entrava nesse mercado.

Entre 2002 e 2011 a taxa de crescimento do emprego formal no RN saltou para 7,12%.

Além disso, entre 1995 e 2002 ocorreu por dois anos uma queda no número de empregos formais no RN. Já no período 2003-2011 registrou-se crescimento positivo em todos os anos.


Portanto, podemos identificar o estado dois momentos absolutamente distintos no mercado de trabalho local: o período 1995-2002 de nítida estagnação e o período 2003-2011 de franca expansão. Cabe registrar, ainda, que tal ciclo seguiu de perto o mesmo fenômeno ocorrido no Brasil

17 setembro, 2012

RN: Aumenta Venda de Veículos Novos - Motos e Caminhões Registram Queda

Até julho deste ano haviam sido comercializados no RN um total de 41.179 veículos automotores novos. Esse número é 2,95% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado.

Todavia, o mercado local de veículos vem apresentando diferenças de comportamento conforme o segmento. As vendas de ônibus, apesar de pouco representativas no cenário local, vem registrando um forte crescimento de 43% quando comparado aos primeiros sete meses de 2011. Muito provavelmente esse mercado foi afetado esse ano por uma grande compra de ônibus escolares realizada pelo governo do estado para distribuição junto às prefeituras municipais.

As vendas de autos, favorecidas pela redução do IPI, também apresentam um bom crescimento de 13,85%. Os chamados comerciais leves também vem registrando crescimento.

Nos segmentos de caminhões e motos, porém, está ocorrendo uma retração no número de unidades vendidas em 2012 quando comparado aos números de 2011. As motos registram uma queda de 4,53% e os caminhões uma redução de 17,48%.

Mesmo em queda as motos continuam sendo os veículos novos mais vendidos no estado. Até julho haviam sido comercializadas no RN 19.285 motos novas contra 16.615 automóveis.


15 setembro, 2012

Exportações de Bananas: RN Volta à Liderança Nacional

No decorrer de 2011 o RN havia perdido para Santa Catarina a liderança nacional nas exportações de bananas. Esse ano, porém, o estado voltou a assumir a primeira colocação nas exportações brasileiras desse produto.

Entre janeiro e agosto de 2012 o Brasil exportou US$ 23,4 milhões em bananas. Cerca de 94% dessas exportações são oriundas de apenas três estados. O RN responde por aproximadamente 41% (US$ 9,58 milhões), em segundo lugar vem o Ceará, que nos primeiros oito meses de 2012 exportaram US$ 6,9 milhões (equivalentes a 29,6% das exportações nacionais). Logo em seguida aparece o estado de Santa Catarina, com exportações de US$ 5,4 milhões em 2012.

As exportações do Nordeste (basicamente do RN e do CE), destinam-se principalmente para a Europa e os EUA. No caso de Santa Catarina, o destino principal das exportações é o Mercosul.

No acumulado em 12 meses o estado de SC ainda ocupa a segunda posição, mas com tendência de forte queda ao longo do ano das exportações daquele estado, o Ceará muito provavelmente vai terminar 2012 na segunda posição. 

O RN, apesar da queda em comparação a 2011, terminará o ano na primeira posição. 

Porém, quando comparado ao ano de 2007, verifica-se que as exportações do RN sofreram uma forte redução. Em 2007 o estado exportou quase US$ 30 milhões em bananas. No ano passado as exportações do estado ficaram em US$ 13,6 milhões. Em 2012 provavelmente ficará abaixo de 2011.

A queda a partir de 2008 foi determinada, em grande parte, pelas inundações ocorridas na região do Vale do Açu, que acabou por dizimar parte dos bananais existentes naquela região.

Contribuiu também a crise econômica que se abateu sobre os países desenvolvidos, a qual implicou em uma redução da demanda.


12 setembro, 2012

Exportações do RN têm forte queda em Agosto

As exportações do RN tiveram uma forte queda no mês de agosto em relação ao mesmo mês do ano passado. No ano passado as exportações do estado haviam sido de US$ 20,1 milhões em agosto. Neste ano, também neste mês, o valor exportado pelo RN caiu para US$ 12,1 milhões, uma retração de praticaqmente 40%.

A retração das exportações no mês de agosto fizeram com que, no acumulado do ano, o valor exportado pelo estado nos oito primeiros meses desse ano alcançaram o valor de US$ 149,6 milhões, ligeiramente abaixo dos US$ 150,8 milhões registrados no mesmo período de 2011.


No acumulado do ano as exportações de frutas, principal ítem da pauta de exportações locais, caiu 2,3%. As frutas que registraram crescimento nesse período foram o melão e a melancia. Castanha, banana, manga e mamão (as outras principais frutas exportadas pelo estado) estão apresentando queda nas exportações esse ano.



11 setembro, 2012

EXPECTATIVA DE PRODUÇÃO RECORDE DE ABACAXI NO RN EM 2012

O IBGE espera que a safra de abacaxi no RN no ano de 2012 seja a maior já registrada no estado. Serão produzidos aproximadamente 131 milhões de frutos, um crescimento de 21,43% sobre a produção de aproximadamente 108  milhões de frutos em 2011.

A área colhida com a cultura no estado será de cerca de 4,9 mil hectares, com rendimento médio de 26,7 mil frutos por hectares.

O Litoral Nordeste do estado é a principal região produtora de abacaxi no Rio Grande do Norte. Os municípios de Touros e Ielmo Matinho são os principais produtores do estado.

Um dado relevante é que expressiva parte dessa produção de abacaxi no RN é oriunda de assentamentos de reforma agrária.

No Nordeste o RN é o terceiro maior produtor de abacaxi, ficando atrás da Paraíba e da Bahia.





10 setembro, 2012

A produção de energia elétrica no Rio Grande do Norte

O RN entrou, na última década, no rol de estados brasileiros produtores de energia elétrica. Basicamente a eletricidade produzida em solo potiguar é oriunda de três fontes: eólica, térmica a gás e biomassa.

A energia eólica é aquela com a maior capacidade de crescimento em um futuro próximo. Atualmente o estado produz cerca de 100 a 120 MWh médio. Essa produção varia muito ao longo do ano e depende da velocidade dos ventos. Como estamos entrando em um período de pico dos ventos, nas próximas semanas a produção eólica tende a crescer.

Já com relação à produção térmica, a mesma é oriunda da usina localizada no município de Alto do Rodrigues, no Vale do Açu. A mesma tem suas turbinas movimentadas pela queima do gás natural. Sua produção varia entre 100 e 150 MWh médio. 

A produção oriunda da queima de biomassa é realizada pelas usinas de açúcar e álcool no estado. Não tenho dados de sua produção, mas ela é bem menos significativa do que a produção eólica e térmica. 

Por enquanto a produção de energia no RN ainda não é suficiente para o atendimento da demanda local.


05 setembro, 2012

Consumo de Energia Elétrica Aquecido no RN em 2012

Dados divulgados pela COSERN revelam que o consumo de energia elétrica no RN está bastante aquecido. No primeiro semestre do ano a distribuidora que atua em todo o território potiguar distribuiu 2,06  GWh, um crescimento de 7,5% sobre o volume distribuído no primeiro semestre de 2011, quando a comercialização no mercado local havia sido de 1,9 GWh.

Segundo os dados da empresa o crescimento vem ocorrendo em todos os segmentos do mercado consumidor local.

Não é somente no RN que está se verificando um aquecimento na demanda por energia elétrica. Dados mensais divulgados pelo Operador Nacional do Sistema (ONS) também revelam que a média mensal da carga de energia do sistema elétrico do Nordeste vem apresentando um crescimento médio de 8% no período de janeiro a julho deste ano sobre o mesmo período do ano passado.


04 setembro, 2012

Movimento de Passageiros no Aeroporto de Natal - Sinais de Recuperação

Entre janeiro e abril de 2012 a movimentação de passageiros no aeroporto de Natal foi 4,9% inferior ao registrado no mesmo período de 2012. Foram quase 50 mil passageiros a menos que passaram nos portões de embarques e desembarques do aeroporto da capital potiguar.

Todavia, no trimestre maio, junho e julho de 2012 a movimentação foi maior do que nesses mesmos messes do ano passado, podendo indicar uma tendência de recuperação no número de passageiros.

Essa recuperação ainda não foi suficiente para compensar a queda no primeiro quadrimestre do ano. Entre janeiro e julho de 2012 o total de passageiros do aeroporto de Natal foi de 1.538.077. Esse número é menor do que o registrado no mesmo período de 2011, que foi de 1.557.752.

A manutenção ao longo dos próximos da diferença média registrada no período de maio a julho, poderá conduzir a um maior número de passageiros em 2012 do que em 2011. Esse crescimento não será muito significativo (ao redor de apenas 1%), mas já será um bom sinal de recuperação. 


02 setembro, 2012

Estimativa Populacional 2012

O IBGE divulgou na última sexta-feira as estimativas populacionais para os municípios brasileiros. Uma das principais utilidades dessas estimativas (que o IBGE publica sempre no final do mês de agosto de cada ano), é servir de parâmetro para a distribuição do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e do Fundo de Participação dos Estados (FPE). O FPM constitui, para a grande maioria dos municípios brasileiros, na principal fonte de recursos financeiros para as prefeituras.

Em função dessa utilização para a definição do FPM, as prefeituras municipais tem um prazo legal para contestarem esses números do IBGE. No final do ano o órgão nacional de estatísticas faz uma nova publicação, dessa vez em definitivo e após a apreciação das contestações municipais, e a envia ao Tribunal de Contas da União, o qual define o volume de recursos que cada município irá receber no ano seguinte de acordo com a respectiva população e a tabela de coeficiente do FPM.

Segundo as estimativas 2012 o Brasil possuía, em 1º de julho, uma população de 193.946.884 pessoas. Destas, residiam no Nordeste brasileiro aproximadamente 53,9 milhões de habitantes, sendo a segunda região mais populosa do país, atrás apenas do Sudeste, onde residem 81,6 milhões de pessoas.


O RN, com uma população de 3.228.198 pessoas, é o sexto estado mais populoso do Nordeste brasileiro. Alagoas, Piauí e Sergipe são os estados da região cujas populações são inferiores à do Rio Grande do Norte.


Natal (817.590), Mossoró (266.758) e Parnamirim (214.199) são os três municípios mais populosos do estado. Estes são os únicos com população superior a 100 mil habitantes. No extremo oposto está o município de Viçosa, com apenas 1.633 habitantes, é o menos populoso do estado.


É importante registrar que na estimativa populacional  2012 foi incorporado uma modificação cartográfica nos mapas de Dr. Severiano e São Miguel. Parte do território de São Miguel passou a fazer parte do município de Dr. Severiano depois que uma campanha de campo verificou uma imprecisão nos limites anteriores dos dois municípios. A população desse território, que no censo 2010 havia sido contada para São Miguel, passou a ser contada, a partir dessas estimativa de 2012, para o município de Doutor Severiano. Em função disso esse último município registrou o maior índice percentual de variação populacional do estado.