Redirecionamento

27 fevereiro, 2013

Evolução dos Pagamentos com Cheques no Rio Grande do Norte

É fato reconhecido por todos que os cheques possuem cada vez menos importância no sistema de pagamento brasileiro. Com o desenvolvimento dos sistemas de telemática (informática + comunicação), predomina hoje nas transações comerciais o uso dos cartões magnéticos, empregados em transações de débito, crédito e transferências eletrônicas de dinheiro.

Mas qual o tamanho dessa mudança no RN?

Podemos ter uma noção dessa transformação com a evolução do número de cheques trocados pelas instituições bancárias localizadas em território potiguar.

Em 1998 o volume de cheques compensados no RN em um período de 12 meses ultrapassava a marca das 16 milhões de unidades. Depois disso cai para a casa dos 12 milhões até 2003 e de lá para cá vem em uma tendência constante de declínio. 

Em 2010 foram 4,7 milhões de cheques movimentados no RN, em 2011 foram 4,3 milhões e em 2012 caiu para 3,5 milhões. A tendência é que em 2013 ocorra uma nova queda. É provável que ao final do ano a compensação de cheques no estado seja de aproximadamente 3 milhões de unidades.

O valor total dos cheques descontados no RN em 2012 foi de aproximadamente R$ 5,2 bilhões.


Uma análise da evolução, nesse período, do percentual de cheques devolvidos no RN por motivos de falta de fundos revela que o percentual saltou da casa de 2% em 1997 para algo em torno de 7,5% a 8% nos últimos meses. 

Esse aumento do percentual de devolução de cheques por falta de fundos nas constas dos emitentes se deve, muito provavelmente, à própria dinâmica da evolução do sistema de pagamentos. Provavelmente os melhores pagadores tenham migrado para outras formas de pagamento e o risco de inadimplência daqueles que permaneceram utilizando cheques acabou elevando-se. 


Atualmente são "descontados" no RN cerca de 280 mil cheques por mês, dos quais aproximadamente 22 mil são devolvidos por falta de fundos.

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