Redirecionamento

16 agosto, 2011

As Empresas Interessadas no Aeroporto de São Gonçalo do Amarante (RN)

Ontem foi o último dia para empresas interessadas em operar a concessão do Aeroporto de São Gonçalo do Amarante (RN) apresentassem suas propostas na BM&FBovespa. Pelo menos três empresas/grupos apresentaram propostas.

A primeira a registrar sua proposta foi a ENGEVIX ENGENHARIA (Veja site Aqui). Essa empresa empresa atua em vários ramos na área de engenharia, como rodovias, ferrovias, portos e aeroportos. Também tem atuação em concessões rodoviárias, tratamento de água, gestão de resíduos industriais, geração, transmissão e distriubuição de energia elétrica. Também é controladora do estaleiro Rio Grande. No ano passado a receita líquida da empresa foi de aproximadamente R$ 1,3 bilhão.

A segunda proposta foi apresentada pelo grupo TRIUNFO PARTICIPAÇÕES (Ver site aqui), uma empresa com ações negociadas na BM&FBovespa, cujo faturamento em 2010 foi de R$ 546 milhões. A empresa atua nos ramos de infraestrutura rodoviária, portuária e de geração de energia. Segundo notícias do mercado a TRIUNFO apresentou sua proposta em parceria com a espanhola Fomento de Construcciones y Contratas (FCC), que também atua na área de engenharia.

Notícias do mercado também dão conta de que houve uma terceira proposta, cujo nome ainda não foi revelado.

Das empresas que até agora já sabemos que manifestaram interesse o que se pode concluir é que, apesar das mesmas possuírem experiencia na gestão de concessões públicas, nenhuma das duas tem histórico de atividades na aérea de administração aeroportuárias. Também não são grandes empresas.

Desde semana passada que três grande empresas que já atuam no mercado de concessão de aeroportos manifestaram desistência ou desiteresse pelo aeroporto de São Gonçalo do Amarante (RN). Foram elas: a alemã FRAPORT, a mexicana GAP e a espanhola OHL (através da OHL Brasil).

A menos que a concorrente cujo nome ainda não foi revelado revele-se uma surpresa agradável, parece que de fato essas grandes operadoras não se interessaram pelo investimento. Segundo o que tem sido divulgado, a principal razão para essa falta de interesse seria a baixa taxa de remuneração que a concessão promete. Para um invvestimento programado de R$ 800 milhões em um período de 28 anos a taxa de retorno projetada para esse aeroporto é de 6,3% ao ano. Todavia, as grandes operadoras aeroportuárias estavam pressionando por uma taxa de retorno ao redor de 10% ao ano.

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