Redirecionamento

25 julho, 2012

O Mercado de Trabalho Formal no Rio Grande do Norte - 2011 X 2012

O mercado de trabalho formal no RN nesse primeiro semestre de 2012 mostrou-se melhor do que no mesmo período de 2011. para alguns setores, todavia, o desempenho foi pior este ano.

Em termos gerais, enquanto no primeiro semestre do ano passado o estado registrava um saldo negativo de 1,7 mil postos e trabalho perdidos, este ano o semestre se encerrou com saldo positivo de 522 novos postos de trabalho.

O saldo desse ano foi puxado principalmente pelo crescimento dos empregos gerados nos setores de serviços e de comércio. O setor de serviços saltou de um saldo positivo de 2,4 mil empregos de janeiro a junho de 2011 para um saldo de 4,1 mil empregos no primeiro semestre de 2012. Para o setor de comércio o saldo variou de 804 para 1.308, no mesmo período.

A construção civil também registrou um saldo positivo, mas foi 27% menor do que o registrado no ano passado.

Em sentido inverso, com saldos negativos, destacam-se a agropecuária (tradicionalmente com saldo negativo no primeiro semestre) e a indústria de transformação.

O saldo negativo da agropecuária foi menor do que o registrado no ano passado. Para a indústria de transformação, porém, a situação foi mais crítica no de no primeiro semestre de 2011.

As expectativas de desempenho do mercado formal de trabalho no RN nesse segundo semestre é de que o saldo irá se ampliar. Já agora em junho a agropecuária estadual começou seu ciclo de contratações sazonais. A tendência, portanto, é que nos próximos meses o setor agropecuário puxe as contratações no estado em função das safras de melão, melancia e cana-de-açúcar.

Mesmo o setor industrial irá melhorar nesse segundo semestre. Em primeiro lugar porque haverá contratações das usinas de açúcar e álcool. Além disso, acredito que o setor têxtil (que vem passando por uma grande onda de demissões há quase 24 meses), vai começar a reverter esse quadro. Em um primeiro momento esse ritmo de demissões irá se reduzir (vejo isso no segundo semestre) e posteriormente o setor poderá até voltar a contratar (vejo isso somente em 2013), favorecido por um câmbio melhor, pelo maior ritmo de crescimento da economia e pelas políticas de incetivos que o mesmo recebeu do governo federal.





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