Em posts abaixo mostramos que as despesas anuais das famílias do RN com alimentação, segundo a Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008/2009 (POF), chegava a R$ 4 bilhões, o equivalente a 22,33% das despesas totais das famílias potiguares.
Quando abrimos essas informações por local dos gastos com alimentação, se dentro ou fora do domicílio, verificamos que aproximadamente R$ 3,2 bilhões são gastos no domicílio e R$ 0,8 bilhão fora do domicílio.
Todavia, quanto maior a renda familiar maior tende a serm também, as despesas com alimentação fora do lar.
Assim, por exemplo, enquanto as famílias com renda de até 3 salários mínimos na data da pesquisa (renda mensal de até R$ 1.245, pois o S.M. da época era de R$ 415) destinavam apenas 12% de suas despesas com alimentação para compras fora do domicílio, famílias com renda superior a 25 S.M. efetuavam 40% de suas despesas com alimentação fora do lar.
Um extremamente relevante é aquele que mostra quanto por cento das despesas familiares são efetuadas com alimentação. O gráfico abaixo demonstra que as famílias de renda mais baixa destinam 33% de seus gastos para suprirem suas necessidades de alimentação. Nas famílias no topo da pirâmide social essas despesas são de apenas 11%.
Em momentos como o atual, onde vivemos uma forte elevação no preços dos alimentos (posteriormente farei um post sobre o assunto), o peso da elevação desses preços tem um impacto de corrosão muito maior entre a população de baixa renda do que entre os mais abastados.
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